"(...) Portugal tem uma longa tradição de ditos e provérbios populares. Passos não é indiferente a esta realidade, abordando-a com ironia e humor, transportando os provérbios para os seus significados literais, despindo-os das suas metáforas originais, mas carregando-os de novos significados.
“A cara de um é o focinho do outro”, por exemplo, mostra-nos, de um modo cortante, o ridículo da expressão em que um focinho de porco toma o lugar de um nariz. Deste modo, recorrendo ao absurdo, o artista questiona e leva-nos a questionar a validade dos provérbios populares.A coerência visual é tão importante como a coerência conceptual no trabalho de Ricardo Passos. Nesta exposição apercebemo-nos da ironia, do humor e da crítica social que caracterizam todo o seu trabalho."
“A cara de um é o focinho do outro”, por exemplo, mostra-nos, de um modo cortante, o ridículo da expressão em que um focinho de porco toma o lugar de um nariz. Deste modo, recorrendo ao absurdo, o artista questiona e leva-nos a questionar a validade dos provérbios populares.A coerência visual é tão importante como a coerência conceptual no trabalho de Ricardo Passos. Nesta exposição apercebemo-nos da ironia, do humor e da crítica social que caracterizam todo o seu trabalho."
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