AO SERVIÇO DAS ARTES PLÁSTICAS PARA DIVULGAÇÃO DA VIDA E OBRA DOS AUTORES E DE EVENTOS * GALERIA VIEIRA PORTUENSE * Largo dos Lóios, 50 4050-338 PORTO * (00351)222005156 * info@galeriavieiraportuense.com * www.galeriavieiraportuense.com

sábado, 26 de setembro de 2009

VIII Feira de Artes Plásticas da Associação de Artistas Plásticos Galegos































VIII FEIRA DE ARTES PLÁSTICAS DA ARGA
















Aqui há tempos fomos a Baiona dar uma vista de olhos a VIII Feira de Artes Plásticas da Associação de Artistas Plásticos Galegos. Não pudéramos ir à Corunha, mas para não ir ali já não havia desculpa. É que no Verão, a Galiza anima-se com a festa das artes; várias iniciativas que se desdobram por toda a região. As Feiras da ARGA não são de menor importância.
No passeio da Palma, ali junto ao mar, ouvia-se:

…ó meu amor de algum dia
Partamos de flor ao peito
Que o amor é como o vento
Quem pára perde-lhe o jeito
E morre a todo o momento


Fado por aqui? Pois era a pintora Maria Manuela, cantora que na Galiza arrasta multidões. Eva Veiga escreve no catálogo: «…Maria Manuela traz-nos a experiência de um mundo próprio, tão seu que nos comove pela sua beleza e pela sua autenticidade».
Mais à frente Beatriz Ansede com o seu abstraccionismo figurativizante, a distanciar-se da obra que apresentou no Porto o ano passado, com Garcia Rey, Concha Diaz, Yolanda Carbajales e Maria Xésus. Mª Xésus também lá estava com obra nova e o Porto cada vez mais visitado. No catálogo escreve Patrícia Nogueira, que há-de saber muito bem do que fala: « … M.ª Xesús chegou a uma etapa de maturidade criativa, na qual nos dá permissão para nos aproximar do seu interior…».
E que dizer das belíssimas paisagens de Cabello Ruiz que ainda há pouco vimos nas “Pontes Luso Galaicas”? Ou das de Laureano Vidal? E a serenidade do traço romântico de C. Vázquez Prats?
Chelo Rodríguez emociona-nos com as cores quentes dos seus volumes, assim como as de Victor Rey , bem como as formas intimistas de Lola Beade. Não deixamos de apreciar os objectos iluminados de Luís Romero e também as poéticas cidades de luz de Sónia Omil. As figurações de Teresa Añon e Tino Poza, cada um à sua maneira, também são notáveis.
No fim do renque de pavilhões estava o de X. Vázquez Castro, o actual director da associação. Demorámo-nos a apreciar as suas exuberantes figuras já que a elas ficaram-nos pregados os olhos. Na despedida tínhamos um catálogo com protesto de amizade e um desenho ali confeccionado na hora, a dar nota da excelente maestria do autor.

É notável esta iniciativa que se repete há vários anos.

Entretanto já se sentava numa cadeira, saída não se sabe donde, o filho de Maria Manuela, a dedilhar a viola, enquanto, com a sua excelente voz a pintora entoava:

Se o meu sangue não me engana
Como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana …

Despedimo-nos e fomos a Viana do Castelo ver a exposição de homenagem a Amadeu Costa.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

A CAMINHO DO NUNCA de Jaime Gralheiro














A CAMINHO DO NUNCA, é a última obra de Jaime Gralheiro, publicada pela editora HUMUS. Com lançamentos em Viseu, Coimbra e Lisboa, foi apresentada pelo próprio autor na GALERIA VIEIRA PORTUENSE, (Largo dos Lóios,50, da cidade do Porto), no dia 25 de Setembro, pelas 18 horas.
Jaime Gralheiro diz que a obra «É uma síntese poética entre o romance e o teatro, com laivos memorialistas e de ensaísmo histórico. A linguagem é diferente, ninguém escreve e ninguém diz como eu. O estilo pode fazer lembrar o Aquilino, face aos muitos regionalismos. De vez em quando, Fernão Lopes, Gil Vicente, Camões, tudo autores com quem tenho um trato próximo. Também passo por Garrett, Herculano, Eça e Antero. Todos estão lá. É um texto com ressonâncias da escrita moderna»
«Em 1990, fui convidado a escrever uma série para a TV sobre a geração de 60, mas nunca foi levada à cena. Passados 12 anos voltei ao texto e fiz coisa nova: o retrato em carne viva e em grande de uma geração que se empenhou num combate sem tréguas por um mundo melhor».
Combate falhado? Diz Jaime Gralheiro: «O grande povo não falhou, mas tem sido condicionado por muitas barreiras que nunca o deixaram ser. A grande matriz do Povo Português está no século XVI, no advento das Descobertas. Mas o povo já tinha passado pela Revolução de 1383. O povo correu com o rei espanhol, embarcou nas caravelas, em certos momentos tomou nas mãos a sua História. Camões é lembrado como o grande ideólogo deste povo e Fernão Mendes Pinto esquecido como o grande pirata. Este povo foi metido no colete-de-forças da Inquisição. Fomos apertados numa tenaz com dois braços, o Concílio de Trento e a Inquisição. E esta tenaz condicionou Portugal até ao 25 de Abril de 1974»
A caminho do nunca, os sonhos da geração de sessenta? «Penso que sim. Mas realizaram-se alguns sonhos. Até aqueles desgraçados que descobriram o caminho terrestre para França, a geração da mala de cartão, os que emigraram, realizaram alguns sonhos. Hoje ninguém fala neles, mas também sonharam. Nós lutámos em 1962 em Lisboa e Coimbra, fizemos tremer o regime. A Academia de Coimbra escreveu páginas de luta empolgantes em 1969. Nessa altura já éramos muitos. Chegámos a pensar que o tempo novo estava ao virar da esquina. Esta convicção de que o sonho estava nas nossas mãos é que gerou um grande entusiasmo, que se prolongou até ao 25 de Abril. Mas de repente tudo se esfumou. O Baptista-Bastos diz que estamos condenados a perder todas as revoluções em que nos metemos, mas eu não quero acreditar nisso».
Jaime Gaspar Gralheiro é advogado, dramaturgo e encenador, nascido em Macieira, freguesia de Sul, concelho de S. Pedro do Sul, no dia 7/07/930.Fez parte do Liceu, até ao 5º ano, em Lamego (Colégio de Lamego) e o resto no Porto (Colégio João de Deus).Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com a nota final de bom.Após o estágio em Viseu (56/58) monta escritório de advogado em S. Pedro do Sul e passa a exercer a profissão de advogado em toda a Região de Lafões (S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades) depois, por todo o Distrito de Viseu e, mesmo, por todo o País.Intervém em milhares de processos judiciais, acabando por se especializar nas questões dos Baldios, direitos reais e acidentes de trânsito (sendo advogado de uma Seguradora, ao longo dos últimos trinta anos). É Delegado da Ordem dos Advogados em S. Pedro do Sul, desde o início da década de 70.Interveio em todos os Congressos dos Advogados Portugueses, Assembleias-gerais e outras realizações da classe.Como jurista escreveu um “Comentário à(s) Lei(s) dos Baldios”, e outros artigos técnicos, em revistas da especialidade. Como dramaturgo escreveu as seguintes peças teatrais:- 1949-“FEIA” ( publicada na revista Inicial do Colégio João de Deus - Porto)- 1962- “EPIFÂNIO LACERDA” (mais tarde publicada com o nome de “Paredes Nuas” - representada pelo “Aurora da Liberdade”, Matosinhos, em 1964);- 1963- “BELCHIOR” (representada por várias colectividades, depois do 25 de Abril de 1974);- 1964- “RAMOS PARTIDOS” (estas três peças foram publicadas, em 1967, num livro único, sob o título genérico de Teatro - edição de Autor); - 1964- “FARRUNCHA” (infantil; publicada em 1975 pelo FAOJ, representada inúmeras vezes, por vários grupos de teatro, Escolas e colectividades); - 1967/68- “O FOSSO” (publicada em 1972, como nº 1 da Cena Actual do Jornal do Fundão, representada, clandestinamente no TUP, por um Grupo de Amadores dos arredores do Porto, antes do 25 de Abril de 1974 e por várias colectividades, designadamente pelo TEB (Barreiro) depois desta data);- 1973- “NA BARCA COM MESTRE GIL” (publicada em 1978 pela editorial “Caminho”, representada pelo “Cénico” de S. Pedro do Sul, após o 25 de Abril de 1974 e por outros Grupos de Amadores. Foi o último texto integralmente proibido pelo “Exame Prévio” fascista. 2ª edição revista e actualizada no Prelo (Caminho) e em ensaios no Cénico. Leitura aconselhada no Ensino Secundário. Representada, também, pelo CITEC (Montemor o Velho); Teatro Construção de Joane e em vários outros Grupos e Escolas).- 1975- “ARRAIA MIÚDA” (publicada em 1976 pela editorial INOVA; representada pelo “Cénico”; TEUC; TEC e outros Grupos de Amadores. Leitura aconselhada no Ensino Secundário).- 1976- “D. BELTRÃO DE REBORDÃO” (infanto-juvenil; inédita; representada pelo “Cénico”).- 1977- “O HOMEM DA BICICLETA” (dramatização do romance de Manuel Tiago: “Até amanhã, camarada”; publicada pela SPA em 1982); representada pelo “Cénico”).- 1978- “VIERAM PARA MORRER” (3º prémio da SEC, publicado pela Moraes, em 1979).- 1978- “LAFÕES É UM JARDIM” (1 ª versão; inédita);- 1980- “ONDE VAZ, LUIZ?” (publicada pela editorial Vega em 1983; representada pelo TEC , numa encenação notável de Carlos Avillez; pelo “Cénico” numa encenação do A. e pelo Teatro Construção de Joane).- 1982- “LANDARILHO, UM SEU CRIADO” (inédita);- 1986- “O GRANDE CIRCO IBÉRICO” (1º prémio do Concurso do CITAP/ Amadora, 1989; no prelo - D. Quixote/SPA);- 1987- “A LONGA MARCHA PARA O ESQUECIMENTO” (representada e publicada pelo CETA, Aveiro, em 1987);- 1989- “SERÃO PARA TRABALHADORES?” - menção honrosa do Citep/Amadora esse ano (inédita).- 1989- “O SOLDADO JOÃO”- teatralização do conto com o mesmo nome de Luisa Ducla Soares. Infantil. Inédita;- 1990- “POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS”- série televisiva exibida: participou com dois textos, no 1º episódio; - 1990- “MINHA LOUCURA OUTROS QUE A TOMEM...” (série televisiva; inédita);- 1990- “LAFÕES É UM JARDIM” (2ª versão) representada pelo “Cénico” (inédita em livro);- 1991- “AMOR DE PEDRA” - didático-infantil. Inédita.- 1992- “ERA UMA VEZ UM CORAÇÃO”, teatralização de um texto didático do Prof. Políbio Serra e Silva - representada pelo “Cénico/Infantil” (inédita em livro) - 1995- “CO-MU-NI-CA-ÇÃO!”. Brincadeira infantil. Inédita.- 1995- “É(H) MEU!” (para adolescentes). Representada pelo “Cénico/juvenil em 1995/96; em vias de publicação pela D.Quixote/ SPA).- 1996- “EUREKA! - ou a Alegria da Descoberta”, infanto-juvenil, em ensaios no “Cénico/Juvenil”. Inédita.;- 1997- “GRAÇAS E DESGRAÇAS D’EL-REI TADINHO” (infantil) - teatralização do conto de Alice Vieira com o mesmo nome.- 1997- Homenageado como Autor do Ano, pelo 7º Ciclo de Teatro de Autores Portugueses (CITAP/Amadora) com exposição da sua obra (autor e encenador) e sessão pública de homenagem (Maio).- 1997- Recebeu o Galardão do Centenário do Nascimento da patrona da Casa-Museu Maria da Fontinha (10 de Junho ).- 1997- Homenageado, por toda a sua obra, pela revista ANIM’ARTE de Viseu, em 12 de Julho .- 1998- “NA BARCA COM MESTRE GIL”, nova versão rescrita (inédita).- 1998 – Atribuição da Medalha de Mérito Cultural, pelo Sr. Ministro da Cultura (8 de Maio).- 1998 – Indigitado para receber o Diploma e Medalha de Instrução e Arte, atribuida pela Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio (a ser concedida em 31 de Maio).- 1999 – 2ª edição de “Na Barca Com Mestre Gil” e “Arraia Miúda” – Ed. Sindicato Professores da Região Centro.- Na área da historiografia escreveu, ainda: “História do Cénico - ou 25 anos de um País através de uma associação de cultura e recreio” (1996) - inédita.- Em 1971, funda com José de Oliveira Barata e Manuela Cruzeiro, o “Cénico - Grupo de Teatro Popular” de S. Pedro do Sul.- Desde a sua fundação, tem dirigido, artisticamente, o “Cénico”, encenando em conjunto com José O. Barata, os seus três primeiros espectáculos: “Auto da Compadecida” de Areano Suassuna; “Sapateira Prodigiosa” de Federico Garcia Lorca e “Na Barca com Mestre Gil” da sua autoria;- A partir de 1975 passa a encenar, sozinho, todos os espectáculos montados pelo “Cénico”: “Arraia Miúda” ( 1975/76); “O Homem da Bicicleta” ( 1977/78); “D. Beltrão de Rebordão” (1988/89); “A Grande Jogada” de José Viana (1980); “Viva o Lobo Mau” e “Farruncha” (1985); “Lafões é um Jardim” (1990/91); “Onde Vaz, Luiz?” (1991/92); “Era uma Vez um Coração” (“Cénico/infantil”; 1992/93); “Tartufo” de Molière/Llovet (1993/94); “Viva o Lobo Mau” e Farruncha (“Cénico/Infantil; 1994/95) e “É (H) MEU!” (“Cénico/Juvenil” : 1995/96);“Vem aí o Zé das Moscas” (Cénico/Infantil) de António Torrado que subiu à cena em Maio de 97.- Interveio em todos os Congressos, várias Assembleias e inúmeras Reuniões que, sobre o Teatro, se realizaram em Portugal, desde 1971, até ao presente.Obteve vários prémios de Teatro, quer como autor quer como encenador (3 primeiros) e outras menções honrosas.Foi considerado o Autor português mais representado no ano de 1978.Tem desenvolvida uma intensa actividade cultural, na área do Teatro, junto das Escolas (mais de cem acções, com a duração de cerca de 3 horas, cada, em toda a Região Centro: desde Cinfães (Viseu/norte) até à Caranguejeira (Leiria) e desde Esmoriz (Aveiro/norte) até ao Fundão ( Beira Baixa). (Nota 2)Nomeado formador pelo Conselho-Pedagógico da Formação Contínua do Ministério da Educação, nas áreas do Direito e Expressão Dramática (18/9/96).Tem escrito em jornais (“DL”, “República; “Diário” e “DN” - onde durante quase um ano (1995/96) manteve uma crónica semanal. Também colabora em jornais e rádios locais, designadamente na “Rádio Noar” de Viseu, onde, desde os princípios de 96, atira, semanalmente, para o ar a ironia das suas crónicas de evocação histórico-cultural de uma cidadezinha de Província, que tendo começado em 1941, já vão em 1974...Foi Presidente suplente Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) na década de 80, e foi Vice- Presidente da Mesa da A.G. da mesma SPA, desde 1989 a 1997.Ao lado da sua actividade profissional e artística, desenvolveu uma aguerrida actividade política, tendo, antes do 25 de Abril de 74, participado, desde 1965, em todas as “campanhas eleitorais” pela Oposição Democrática e no 2º e 3º “Congresso de Aveiro”, tendo, neste dirigido a secção de “Desenvolvimento Regional”.Depois do 25 de Abril de 1974, foi o primeiro Presidente da Comissão Administrativa da Câmara de S. Pedro do Sul, de onde foi “corrido” no “Verão Quente de 75”.Desta “explosiva” experiência e como se fora um “testamento”, nasceu a “Arraia Miúda”.Encabeçou a candidatura do MDP/CDE, à Assembleia Constituinte, pelo distrito da Guarda. Depois disso, até aos anos de 90, foi sempre candidato (normalmente cabeça de lista) do PCP às várias eleições legislativas, pelo distrito de Viseu. Nunca foi eleito.Pela mesma força política concorreu, várias vezes, às eleições autárquicas, em S. Pedro do Sul, tendo sido eleito vereador, em 1978, e para a Assembleia Municipal, sempre que concorreu.Presentemente, “assumiu” o papel de “consciência histórica da Esquerda”, no distrito e Viseu...































sábado, 19 de setembro de 2009

AS MENINAS DO FERROL

SARA GARROTE (CHUCA) COM A SUA MENINA EM CANIDO DE FERROL


AS MENINAS DE JOSEFINA PENA NAS PAREDES DE CANIDO




Cerca de cuarenta pintores vienen al barrio de Canido de Ferrol un año mas para pintar su versión de las Meninas.
También este año el tiempo lució expléndido para permitir el disfrute de la jornada festiva. Tanto los artistas como el público gozó de un buen día que permitió la realización de las distintas versiones de las Meninas. Los artistas participantes, Adriana Fernández Acebo, Ana Ferreiroa, Antonieta, Blanca López Moreno, Carmen Soto, Casarroja, Chelo Facal, Fernando Marta, Fernando Ocampo, Francisco José, Gascón, Irune Michelena, JA, Juan Cebral, Juan López, Julia Izquierdo, Ladislau De La Regueira, Ma. Xosé Díaz, Manoli Miraz, Manuel López, Manuela Castro, María Martín Carmona, María Martínez, María Porto, Maribel Garrote, Martina Moreira, Novás, Pablo Limorte y Javi Bermudez, Pilar Azpeitia, Pilar Grandal, Pipo Romero, Raquel Lagares y Yolanda Castaño, Rocio Díaz, Rosa Fernández Salanova y Sara Garrote (Chuca) fueron plasmando en las paredes del barrio su interpretación de los personajes del cuadro de Velázquez.Las calles Alonso López, Insua, Estrella, Miramar, Muiño do Vento y Poeta Pérez Parallé fueron escenario de la recreación libre de las Meninas. La música de antón Varela, Berros de Castro, Roger de Flor, Al Vila, Alberto Pérez, la danza de Cristina Montero, la proyección de cortos de Rubén Coca animaron la jornada. El Alcalde de Ferrol Vicente Irisarri y la Concejala de Cultura, Mercedes Carbajales acompañaron a Eduardo Hermida, organizador un año más de este evento que trata de dar una imagen mejor de este barrio, al tiempo que llama la atención a las administraciones para que se impliquen en su rehabilitación.

OROSO E GÓIS IRMANADOS NUMA EXPOSIÇÃO DE ARTE











































O Concello de Oroso inaugurou a cuarta edición do certame internacional “OROSOARTES 2009”, que este ano recolle 57 obras que teñen como temática común a infancia, a familia e a sociedade. Unha exposición na que participan prestixiosos artistas de España e de Portugal que poderá visitarse no Centro Cultural Fernando Casas e Novoa de Sigüeiro ata o vindeiro 12 de outubro.
O alcalde de Oroso, Manuel Mirás, destacou que “o ano pasado, o daquela ministro de Cultura, César Antonio Molina, dixo que esta exposición podía facerse sen ningún problema en Madrid, en París ou en Berlín. Hoxe podo dicir que é aínda mellor, tanto pola calidade dos artistas participantes como polo primeiro catálogo de arte que se fai en Oroso, grazas á axuda da Deputación da Coruña”.
Mirás Franqueira explicou que, coa organización deste tipo de certames, o Concello de Oroso busca un obxectivo tripla: “relanzar a cultura e a amizade entre Góis e Oroso, apoiar o mundo das artes en todas as súas expresións e dar a coñecer ese mundo ao público en xeral”. O alcalde orosán agradeceu a gran participación rexistrada neste certame e pedíu disculpa aos máis de 50 artistas cuxas obras non puideron ser expostas no centro cultural orosán por cuestións de espazo.
Pola súa banda, o presidente provincial, Salvador Fernández Moreda, lembrou a colaboración da Deputación Provincial da Coruña co mundo da cultura, que en Oroso se traduce na edición do catálogo de OROSOARTES 2009, na colaboración para a realización do propio certame e que hai uns anos se materializou na construción do propio Centro Cultural Fernando Casas e Novoa. “Estas cousas fanse porque hai alcaldes e concelleiros que o piden”, explicou Moreda, quen felicitou aos Concellos de Oroso e Góis, “dous concellos pequenos que decidiron crear un espazo cultural común”.
Neste sentido, o presidente da Deputación da Coruña destacou a importancia da cultura e da educación no futuro dos pobos e asegurou que “a auténtica igualdade de oportunidades entre homes e mulleres da provincia tense cando os nenos dun pobo coma Oroso teñen o mesmo acceso á cultura que outros de grandes cidades como A Coruña ou Santiago”.
Entrada da autopista
Finalmente, o subdelagado do Goberno, José Manuel Pose Mesura, destacou “o papel da cultura e dos artistas como vertebradores dos pobos” e a súa contribución “para facer uns cidadáns máis libres”. Así mesmo, loubou o irmanamento entre Oroso e Góis e mesmo asegurou que “debería ser case obrigatorio que os Concellos tivesen que ter un concello irmán nalgunha parte do mundo”.
Por último, Pose Mesura referíuse a unha vella demanda do Goberno orosán: unha entrada á autopista cara Santiago e unha saída en Sigüeiro para os vehículos que proceden da capital galega. Na súa intervención, o subdelegado do Goberno apuntou: “a ver se temos unha entradiña á autopista un pouco decente”; un punto que refrendou o propio presidente provincial ao asegurar que “seguro que haberá unha entrada á autopista porque este alcalde é insistente e persistente”.
“OROSOARTES 2009” reúne un total de 57 obras de artistas coma: Estrela Rúa Barcia, Miguél Rodríguez Taboada, Jesús Rubén Barcia Rodríguez, Carmen Sevillano Estremera, Sabela Roma, María Teresa Barros Lodeiro, Rosa María Guisán Seijas, Ulpiano Guitián Freire, Ana Lamuño Vázquez, María del Pilar López Román, Lucía López Sánchez, Jaime Muinelo Grueira, Marcial Jesús Ortiz Martín, Marta María Pardo de Vera López, Manuel Suárez Casal, Miguel Zelada Jurado, Sara Garrote Gil, Paulo Diogo, Nolo Suárez Varela, Jesús Santos Revuelta, Francisco Maceira Rodríguez, Laíño, María del Carmen Calviño Iglesias, José Castro Dopico, Antonio Cuadrado González, Isa Nunes, María Esmeriz-Thomas, Conceiçao Ruivo, Dulce Menezes da Cruz, María Manuela Calado, Susana Ribeiro, Fran Lareo, Santiago Martínez Otero, Francés, Juan José Vila, María José Rodríguez García, Xosé María Lomba, Lucía Dubra Ríos, Acácio Manuel Freire Canete, Ana María Pereira Oliveira Monteiro, Antonio Agante, Ricardo da Silva Mónico, Camarro, Antonio Damiao de Jesús Vieira, Fernanda Figueirido, Fernando Martins, María Geraldes da Silva, Jorge Miguel Pinho de Almeida, José Sollari Allegro, Manuel García Madeira Lopes, Manuel Jorge Oliveira, Mauro Moro, Noel Figner, Nuno San Payo, Rita Cantante, María Teresa Henriques Pato e Virginia María de Almeida Pinto.
Este ano, a mostra conta coa novidade da edición dun catálogo de arte que recolle os traballos de todos os participantes. Un coidado catálogo de 74 páxinas a cor, en formato A5 e en papel de gran calidade. que o Concello de Oroso editou en colaboración coa Deputación Provincial da Coruña e que foi agasallado esta mañan entre os asistentes á inauguración oficial da exposición.
Alameda de Góis
Previamente á inauguración de OROSOARTES 2009 tivo lugar o descubrimento da placa que da o nome de “Alameda de Góis” á nova alameda que se está a construir en Sigüeiro a carón do Paseo do Río Carboeiro. Unha alameda para a que a Deputación Provincial ten aprobada unha axuda de 100.000 euros, como confirmou Salvador Fernández Moreda.
O alcalde de Oroso, Manuel Mirás, agradeceu a financiación da Deputación Provincial e fixo especial fincapé na figura do presidente da Cámara de Góis, José Girao Vitorino, gran impulsor do irmanamento entre ambos municipios e que non puido estar presente por problemas de saúde. Mirás Franqueira asegurou que “esta é unha homenaxe especial a Girao que, aínda que non esté presente, está hoxe nos nosos corazóns”. O alcalde orosá desexoulle unha pronta recuperación ao político luso, que o vindeiro 11 de outubro retirarase da vida política activa. “De todos modos, hoxe podo dicir que será o noso convidado de honra na inauguración de OROSOARTES 2010”, adiantou Manuel Mirás.
A vereadora (concelleira) de Cultura da Cámara de Góis, María Helena Antunes Barata Muniz, deu lectura a unha carta de José Girao Vitorino na que agradecía o xesto do Concello de Oroso e aseguraba que esta Alameda de Góis “é un símbolo da ligazón eterna de dúas comunidades. Este xesto honra a Góis e fortalece o irmanamento nunha lóxica europea de pboos unidos a prol dun futuro común”.
Finalmente, o presidente da Asemblea Municipal de Góis, José Antonio Pereira de Carvahlo, agradeceu a homenaxe do Concello de Oroso e asegurou que “en Góis tamén lle daremos o nome de Oroso a unha rúa ou alameda”. Así mesmo, adiantou que independentemente das elecións do vindeiro 11 de outubro, “temos a intención de manter e reforzar os lazos de amizade con Oroso”.

OROSOARTES 09


Se inauguró el IV certámen de Arte del Ayuntamiento de Oroso con gran solemnidad; no solo las autoridades del municipio, sino una representación de las del municipio de Góis se dieron cita en el evento; también estuvieron presentes un buén número de artistas que participaron en el encuento internacional OROSARTES 09.
El acto dió comienzo, con la intervención de las representaciones de los municipios, tanto de Oroso como de Góis, que agradecieron el entusiasmo y dedicación que las diversas personas que tomaron parte en la organización pusieron; para llevar a cabo tan sugerente proyecto, sin olvidar a los artistas, agradeciendo a todos su participación.
En la foto algunos de los pintores asistentes al acto.
En la parte superior de izda. a dcha, - Miguel Zelada - Pilar lópez - la representante del ayuntamiento de Góis - el alcalde de Oroso - el alcalde de Góis - Antonio CuadrAdo - otro pintor asistente - Antonio Leira.
En la parte inferior, de Izda a dcha, -Teresa Barrós -Ulpiano - Mary Carmen Calviño.- Marcial Ortiz - Rosa Guisán - y el concejal de Cultura del ayuntamiento de Oroso.

Mary Carmen Calviño

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CARMEN CASANOVA EM VIGO


Galería Tri@rt
tiene el gusto de invitarle a la inauguración de la exposición FE-MENINAS de
Carmen Casanova
el jueves 17 de septiembre a las 20 horas
Rúa Gambóa 3 Bajo
36202 VIGO





ENCONTRO ENTRELAÇADO



GUSTAVO FERNANDES NO SARDOAL



É com sincero prazer que a Câmara Municipal de Sardoal promove no Centro Cultural Gil Vicente, uma Exposição de Pintura de Gustavo Fernandes, filho e neto de ilustres sardoalenses, naturais de Cabeça das Mós, Exposição esta integrada nas Festas do Concelho, o que lhe confere uma maior importância e significado.
Porque é sempre gratificante usar um espaço que é de todos para divulgar a obra artística de um de nós.
Gustavo Fernandes tem atelier na bonita aldeia-natal da família e nela tem cimentado amizades e conhecimentos. Talvez os recantos dessa terra e as paisagens com as pessoas que lhes dão vida, contribuam para a soberana criatividade do autor e o inspirem na energia que molda visões, emoções e afectos, em representações pictóricas de inexcedível beleza e equilíbrio.
Que os impulsos e as buscas do artístico sirvam como pilares para as nossas interpretações.
Obrigado pelo seu talento, Gustavo. Seja bem-vindo a este encontro entrelaçado de raízes do chão e lugar aberto de Céu, onde tudo se compartilha e se reparte.
Esta Exposição dignifica e orgulha o Concelho de Sardoal, o Centro Cultural e as nossas Festas!
Fernando Moleirinho
(Presidente da Câmara Municipal de Sardoal)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

V FEIRA INTERNACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE MARBELLA


Revista de las Artes

V FERIA INTERNACIONAL de ARTE CONTEMPORÁNEO de MARBELLA



DEL 9 AL 13 DE SEPTIEMBRE DE 2009

PALACIO de FERIAS y CONGRESOS de MARBELLA
c/José Melia, 2
Horario al público: de 12 a 21h









sábado, 5 de setembro de 2009

"COM AMADEU COSTA, dez anos depois"


OBRAS DE VICTOR SILVA BARROS








O Museu do Traje, em Viana do Castelo



“Com Amadeu Costa dez anos depois - Arte e os Artistas” Exposição promovida pelos netos de Amadeu Costa e a VianaFestas, inaugurada, no dia 8 de corrente mês, no Museu do Traje, nesta cidade.Apresenta obras de Alberto Silva, Américo Carneiro, Aníbal Alcino, António Alves, António Pedro, António Silva, Araújo Soares, Arnaldo, Augusto Alves, Barreiros da Cunha, Carlos Costa, Carolino Ramos, Elder de Carvalho, Ezequiel Augusto, Fernanda Soares, Francisco Franco, Manuel Rocha, Mário Emílio, Mário Rocha, Meira Gomes, Paulo Barreto, Rui Alpuim, Rui Pinto; Salvador Vieira e Victor Silva Barros.



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